Plano de Aula



Modalidades da Leitura


O ensino fundamental I, estabelece todos os dias um momento para a leitura em voz alta, buscando instigar o comportamento leitor do aluno, mas  no ensino fundamental II, esse hábito não existe. 
Todos os professores, de todas as disciplinas, podem trabalhar a leitura, basta escolhê-la de acordo com sua área, uma reflexão, uma notícia, um livro que gostou, um texto atual...
A leitura pode ser: 
Compartilhada - ler com o outro,  fazer junto;
Programada - diária ou semanal, necessitando na sequência instituir um dia fixo na semana e horário;
Escolha pessoal - o aluno escolhe de acordo com sua preferência, traz temas, sugestões;
Roda de leitura - socialização da leitura realizada;

Antes da Leitura: anuncie a leitura, fale do contexto, título, personagens...

Durante: Leia com a voz pausada, com encantamento para o aluno, Somos seu modelo leitor, talvez o único, Leia com estética.

Depois: Teça comentários, deixe o aluno dar opinião sobre o tema.

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Duas opções de atividades diferentes com o texto Avestruz, de Mário Prata.


1ª SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM COM FOCO EM LEITURA DO TEXTO: AVESTRUZ


A atividade proposta abaixo foi elaborada no curso presencial, Melhor Gestão Melhor Ensino, pelo grupo 2, com as integrantes: Alessandra M. S. Brasil, Alexandra C. Pinto, Cibelle C. G. Neves e Cristina J. I. Gunji. O objetivo da   atividade baseada no texto Avestruz, de Mário Prata, foi trabalhar leitura com os alunos, uma leitura estimulante e cidadã, de acordo com as capacidades de compreensão propostas pela autora Rojo, em Letramentos e capacidades de leitura para a cidadania.


 Avestruz  
(Mario Prata)


O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus dez anos, uma avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu as avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto.
Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruzes. E se entregavam em domicílio.
E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. A avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar a avestruz, deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa uma avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase três metros. 2,7 para ser mais exato.
Mas eu estava falando da sua criação por deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí assustando as demais aves normais.
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor!
Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que logo depois, Adão, dando os nomes a tudo que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.
Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que elas vivem até os setenta anos e se reproduzem plenamente até os quarenta, entrando depois na menopausa, não têm, portanto, TPM. Uma avestruz com TPM é perigosíssima!
Podem gerar de dez a trinta crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento.
Ele insiste, quer que eu leve uma avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.
Foi quando descobri que elas comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu.
Pedi para a minha amiga levar o garoto num psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.

PRATA, Mário. Avestruz. 5ª série/ 6º ano vol. 2

Caderno aluno p. 9

Público alvo: 5ª série / 6º ano
Tempo previsto: 4 aulas
Contéudo e temas: Características da crônica: Tema, clima, ambiente, conflito e trama.
Expectativas:
  • Que o aluno localize informações explícitas no texto;
  • Realize inferência de informações implícitas  no texto;
  • Levante e crie hipóteses sobre o texto.
Competências e Habilidades: Desenvolver e ampliar capacidades de leitura; reconhecer características do gênero crônica; antecipar conhecimento; inferir e levantar hipóteses.
Recursos: Texto Avestruz, cartolina, lápis de cor, canetas coloridas.
Estratégias da leitura:
1) Antes da Leitura:
  • Vocês conhecem um avestruz? Já viram no zoológico ou na tv?
  • O avestruz é uma ave ou um pássaro?
  • Nós podemos ter um avestruz em casa? Ele é grande ou pequeno?
  • Vocês acham que essa história vai contar uma aventura sobre homens/animais ou irá trazer informações sobre o avestruz?
  • Quais informações vocês esperam encontrar no texto a partir deste título?
  • Como será o texto? Sério? Trágico? Engraçado? Triste? Misterioso?
  • Qual será o foco narrativo do texto? 1ª ou 3ª pessoa?
2) Leitura do 1º e 2º parágrafos para localização de informações
  • Foi possível verificar o foco narrativo?
  • O que o menino quer de aniversário?
  • Como vocês imaginam que seja o bairro Higienópolis?
  • A qual classe social pertencem os personagens dessa história?
  • O que impressionou o garoto em Floripa?
3) Leitura do 3º ao 7º parágrafos para produção de inferências locais/globais
  • Vocês conseguiram descobrir se o avestruz é uma ave ou um pássaro?
  • Nós podemos ter um avestruz dentro de um apartamento?
  • Pelo contexto da história lida é possível saber o que são asas atrofiadas?
  • O que é menopausa e TPM? Será que as avestruzes sofrem disso?
  • Quando ele fala "Sacanagem Senhor", o que ele quer dizer?
4) Leitura do 8º ao 10º parágrafos
  • Qual alternativa que o autor encontrou para que ele desistisse de ter um avestruz?
5) Leitura do 10º ao 12º parágrafos
  • No final qual a nova opção de presente de aniversário do menino?
  • As suas hipóteses levantadas antes da leitura e durante a leitura se confirmaram?
  • Vocês gostaram do texto? Acharam o texto engraçado ou triste?
6) Avaliação
  • Ao finalizar a leitura do texto, o aluno produzirá em grupo, um cartaz desenhando o avestruz e escrevendo ao lado a história obedecendo a sequência dos acontecimentos.

2ª SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 
AVESTRUZ


Pré - Leitura:
  • A qual gênero textual pertence o texto apresentado?
  • Qual o conhecimento deles em relação ao avestruz?
  • Como você imagina ser um avestruz?
  • Porque será que ele diz que é perigosíssimo uma avestruz com TPM?
  • Que língua será "Struthio Camelus Australis"? Por que será que é o nome científico do avestruz e não do camelo?
Pós - Leitura:

1) O objetivo do autor deste texto é:
a) Questionar os critérios utilizados por Deus ao criar o avestruz; (absurda)
b) Apresentar as características do animal; (quase certa)
c) Divertir o leitor apresentando uma situação cômica; (certa)
d) Convencer o leitor sobre as impossibilidades da criação de avestruzes. (errada)

2) Logo no início do texto, o autor apresenta a seguinte informação " Moro em um apartamento em Higienópolis, São Paulo". Esse trecho no texto tem a função de:
a) Evidenciar o status social do garoto; (errada)
b) Destacar que o garoto mora em um lugar que não há avestruzes; (errada)
c) Indicar que um apartamento é o melhor lugar para se criar avestruz; (absurda)
d) Mostrar as dificuldades de se adotar um avestruz como animal de estimação no espaço em que o garoto mora.(certa)

3) Segundo o texto o que finalmente convenceu o menino a desistir de ganhar um avestruz?

4) No lugar do avestruz o menino fez outro pedido. Qual foi? O segundo pedido é mais coerente que o primeiro?

5) O que geralmente define as nossas escolhas por um animal de estimação?




Situação de Aprendizagem baseada no texto: Meu Primeiro Beijo




www.assimsefaz.com.br



Meu Primeiro Beijo
Antonio Barreto

É dificil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...
Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:
" Você é a glicose do meu metabolismo.
Te amo muito!
Paracelso"
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:
- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.
Mas ele continuou:
- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:
- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.
E de reperente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.
Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.




  • Qual o assunto do texto?
  • Como costuma ser o primeiro beijo de uma pessoa?
  • Quem vai contar o texto? Esta pessoa vai contar sobre o primeiro beijo de quem?
  • Quem é cultura inútil?
  • Quem está contando é do sexo masculino ou feminino?
  • Por que a personagem se refere a essa pessoa como Cultura Inútil?
  • O que significa a expressão "você é a glicose do meu metabolismo?"


Paracelso era outro apelido dele.

"Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia?"


  • Dele quem?
  • Por que ele falou isso?
  • Qual a intenção?
  • O que significa cara de desentendida?
  • O que são perdigotos?
  • Por que ela se refere a ele como 'bactéria falante'?


Ele beijou a pontinha do meu nariz,...

  • O que significa "transposto"?
  • Por que "abismo do primeiro beijo"?
  • "Apaixonados por várias semanas"?
  • "As luas vieram e voltaram"?
  • O tempo se esqueceu do tempo?
  • Por que as contas telefônicas diminuíram?



Trabalhando estratégias de leitura no texto:



A estranha passageira



                                                       Stanislaw Ponte Preta


Antes da Leitura:

  • Vocês acham que se trata de uma história real? Ou ficção?
  • Por que será que a passageira é estranha?
  • Quem é ela?
  • Será passageira de trem? ônibus? navio? avião?
  • Como será o texto? Sério? Trágico? Engraçado? Triste? misterioso?
  • Quem será o narrador?
  • Vocês conhecem o autor? Já leram algum texto dele?
Obs: comentem que Stanislaw é um cronista conhecido que satirizava a vida carioca e nacional, pode-se lembrar brevemente características do gênero.


Durante a leitura:

- O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero de voo - e riu nervosinha, coitada.


  • Já é possível saber do que ela é passageira?
  • A mulher costumava viajar de avião? Como chegamos a essa conclusão?
  • Como ela estava? Acanhada? Tensa? Tranquila?

Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o bacano respondendo que estava às suas ordens.


  • Já é possível identificar o narrador do texto? Homem? Mulher? Que palavra do texto indica essa afirmação?
  • Por que o narrador acredita ter perdido a oportunidade de ler seu romance?
  • O que quer dizer "o bacano"? É uma expressão atual?

Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como arrumar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.


  • Pelo contexto é possível saber o que significa sobraçando?
  • O que o narrador quis dizer com "farta cintura"?
  • Como era a passageira?

Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora ma fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre as pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula.

  • Por que a coisa estava ficando ridícula? De que forma a passageira fazia as perguntas?

Para que esse saquinho aqui? - foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.
- É para a senhora usar em caso de necessidade - respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:
- Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?

  • Em que tom de voz a mulher fez a pergunta sobre o saquinho? Que parte do texto indica essa afirmação?
  • Vocês acham que a passageira estava se fazendo de ingênua para sacanear alguém? Ou ela era realmente muito ingênua?

Alguns passageiros riram, outros - por fineza - fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.


  • O que o narrador quis dizer "por fineza" fingiram ignorar o equívoco da passageira?
  • Pelo contexto o que significa equívoco? E "azougue"?

O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do "show".
Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.


  • O que quer dizer "ganhar a pista de decolagem"?
  • Vocês acham que é possível a passageira achar que emergência é uma pessoa?
  • A que show refere-se o narrador?
  • O que é tirar uma pestana?

Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
- Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:
- Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou:
- Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal lá embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
- Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou voo.

  • O que é um vexame? Vocês já deram algum vexame?

Depois da leitura:

  • As hipóteses levantadas antes da leitura e durante se confirmaram?
  • A passageira era ingênua ou queria se divertir com a situação?
  • O texto revelou-se misterioso, engraçado ou triste?
  • Qual é a possível intenção do autor (Stanislaw) em escrever esse texto?
  • Com alunos, o professor poderá também pedir um resumo oral do texto para que se trabalhe a construção semântica do texto.

Sinta-se a vontade para fazer outros questionamentos durante a atividade, em decorrência de outras respostas apresentadas.


Estratégias:


  • Ativação de conhecimentos de mundo;
  • Antecipação ou predição;
  • Checagem de hipóteses;
  • Localização de informações;
  • Comparação de informações;
  • Produto de inferências locais;
  • Produção de inferências globais.

Lembrem-se de reservar um momento para leitura, mas a leitura sem cobrança ou pretexto para atividade gramatical, esse texto é apenas um exemplo de várias possibilidades que você pode criar. Desperte o leitor adormecido em seus alunos!

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